quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vale recordar




Em 1980, Saul Teixeira correu com um Passat patrocinado pela Cartonagem Santana de Carlos Tannure. A programação visual foi feita por mim.
Na foto vê-se da esquerda para a direita: Eu, Carlinhos Tannure e ao lado direito, Saul quase encobrindo o Edson (Boca de Fogo) ao fundo.
Abraços, Beto.

PS: (Ernesto pergunta)Logo após o Tanure, não seria o Aphen ???

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tempus (continuação)

Nossa equipe estreou nos 500 km da Guanabara, em 30 de junho de 1968 no antigo Autódromo de Jacarepaguá.



Daí em diante cronometramos todas as corridas até o fechamento do autódromo para as reformas que geraram o autódromo atual. Atuamos no Autódromo Internacional do Rio de Janeiro desde sua inauguração até o final dos anos 80. Foram vinte anos de atuação em provas estaduais, nacionais e internacionais.



















Depois da estréia em junho de 1968, melhoramos muito a maneira de fazer o mapa de classificação das corridas, usando cinco canetas em cores diferentes, que facilitavam muito a conferência do mapa durante sua elaboração e o decorrer da prova. Para marcar os tempos de cada volta de cada competidor, usávamos cronômetros Heuer, cedidos pela Casa Masson.
















Atuamos também em provas de Rallye de regularidade com postos de controle secretos.
Em janeiro e fevereiro de 1970 fomos chamados para cronometrar as 5 provas do Torneio Internacional de Formula Ford, com provas em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza.




























Em julho de 1971 cronometramos o 1º Rallye da Integração Nacional – Fortaleza-CE/ Chuí–RS. Esta prova compreendia cinco trechos: Fortaleza / Salvador; Salvador / Rio de Janeiro; Rio de Janeiro / Curitiba; Curitiba / Porto Alegre e Porto Alegre / Chuí / Porto Alegre.



























Em novembro de 1972 cronometramos o Torneio Internacional de Formula 2 no Autódromo de Interlagos, que serviu para homologar o circuito para o II Grande Premio Brasil de Formula 1, o primeiro válido pelo Campeonato Mundial de Pilotos em nosso pais.



Esta prova também foi cronometrada pela Tempus. Pela primeira vez, no Brasil, a obtenção dos tempos de volta foi feita com um medidor eletrônico comandado por uma célula fotoelétrica colocada na linha de chegada. O controle da ordem de passagem dos competidores, que era anotada manualmente, tinha que ser, e foi perfeita.



































A Tempus Cronometragem, ainda nessa época, participou da fundação do Rio Motor Racing Club, responsável pela organização das provas no Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, também atuava junto ao Rallye Club do Rio em provas de regularidade.

Texto: Paulo Roberto D'abreu e Fernando Hofmeister
Fotos: Paulo Roberto D'abreu

A Tempus Cronometragem

TEMPUS CRONOMETRAGEM

“Já há cerca de dois anos eu vinha desempenhado, como distração acessória, a função de Comissário Técnico da Comissão de Corridas da Federação Carioca de Automobilismo”.

Em junho de 1968, no inicio de uma semana em que, no domingo seguinte haveria uma importante prova, o Diretor de Corridas Amadeu Girão me comunicou, preocupado, que brigara com a equipe de cronometragem que apoiava a Federação em todas as competições realizadas no antigo Autódromo de Jacarepaguá.
Vendo-o em serias dificuldades, comentei com ele que meus dois filhos, um dos quais cursando engenharia, seriam capazes de suprir a falta, improvisando uma nova equipe. Minha sugestão foi prontamente acolhida e eu cheguei em casa com a noticia.





Norberto e Fernando imediatamente convocaram seus amigos de acampamentos e escaladas para uma reunião e, em minha oficina, iniciaram os treinamentos através da cronometragem de corridas simuladas.
No domingo estavam apostos na torre de madeira e o trabalho que desenvolveram foi um dos pontos altos da competição, sendo elogiados pela imprensa especializada, que recebia, uns após outros, os boletins quanto ao andamento da prova, colocação e media horária.


Nascera a Equipe Tempus Cronometragem.”

Fonte: Livro “Os Vindouros São Vocês” - Frederico Bento Hofmeister


Texto: Paulo Roberto D'abreu e Fernando Hofmeister
Fotos: Marcos Afonso Velloso Mayworm